O livre comércio em Penamacor
O João Melo chamou-me a atenção para uma notícia muito curiosa que se publicou hoje o Diário XXI: "Guerra de Padeiros em Penamacor".
Segundo apurou o jornal (sem que conste ter recorrido a alguma agência noticiosa e muito menos a agência de comunicação), uma nova empresa de produção/distribuição de pão sediada em Mangualde alargou recentemente a sua área de distribuição a Penamacor. Na passada sexta-feira e após várias ameaças de concorrentes locais, as razões levaram incumbente e entrante às urgências do Hospital.
Acontece que estou com um pedaço do móbil do crime na mão: um pão da panificadora de Mangualde trazido da Benquerença (escrevo de Lisboa). Um pão adquirido à porta de casa na dita freguesia. Um pão de excelente qualidade, escolhido de entre uma variedade incrível de pães de receita regional e adquirido com um complemento de simpatia oferecido pelo vendedor, tudo a preços razoáveis.
Enquanto cliente desconfio que é este o segredo do sucesso tão rápido que a panificadora de Mangualde parece estar a ter um pouco por toda a zona raiana. Infelizmente a secular tacanhez Beirã contrapõe-se ao espírito de iniciativa bem menos frequente em terras raianas. A notícia verdadeira talvez nem seja esta, talvez seja o facto de a empresa desafiadora não ser espanhola mas bem portuguesa, do outro lada da Estrela, a prestar um serviço como os melhores. É pena não distribuir pão em Lisboa...
Aos compadres benqueridos que vendem pão (e dirijo-me a eles porque o conheço há vários anos) deixo um conselho amigo: aprendam a amassar o pão que isto de ver um centeio cheio de apegaduras é que faz mal ao negócio.
Já agora... Confesso que estou em pulgas para provar a gabada bica da Panificadora Azurara de Mangualde. Amigos conhecedores afiançam-me que sabe tão bem como as que feitas pela minha saudosa avó. Terei de esperar pela próxima visita do padeiro.
Segundo apurou o jornal (sem que conste ter recorrido a alguma agência noticiosa e muito menos a agência de comunicação), uma nova empresa de produção/distribuição de pão sediada em Mangualde alargou recentemente a sua área de distribuição a Penamacor. Na passada sexta-feira e após várias ameaças de concorrentes locais, as razões levaram incumbente e entrante às urgências do Hospital.
Acontece que estou com um pedaço do móbil do crime na mão: um pão da panificadora de Mangualde trazido da Benquerença (escrevo de Lisboa). Um pão adquirido à porta de casa na dita freguesia. Um pão de excelente qualidade, escolhido de entre uma variedade incrível de pães de receita regional e adquirido com um complemento de simpatia oferecido pelo vendedor, tudo a preços razoáveis.
Enquanto cliente desconfio que é este o segredo do sucesso tão rápido que a panificadora de Mangualde parece estar a ter um pouco por toda a zona raiana. Infelizmente a secular tacanhez Beirã contrapõe-se ao espírito de iniciativa bem menos frequente em terras raianas. A notícia verdadeira talvez nem seja esta, talvez seja o facto de a empresa desafiadora não ser espanhola mas bem portuguesa, do outro lada da Estrela, a prestar um serviço como os melhores. É pena não distribuir pão em Lisboa...
Aos compadres benqueridos que vendem pão (e dirijo-me a eles porque o conheço há vários anos) deixo um conselho amigo: aprendam a amassar o pão que isto de ver um centeio cheio de apegaduras é que faz mal ao negócio.
Já agora... Confesso que estou em pulgas para provar a gabada bica da Panificadora Azurara de Mangualde. Amigos conhecedores afiançam-me que sabe tão bem como as que feitas pela minha saudosa avó. Terei de esperar pela próxima visita do padeiro.
1 Comments:
E de estranhar que uma empresa panificadora de Mangualde, ja esteja a vender em Penamacor! No entanto e de louvar esse empeendorismo que ultrapassou o distrito da Guarda e ja esta no de Castelo Branco.
Vivam as terras de Tavares e Azurara.
Um abraco beirao.
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