sábado, abril 09, 2005

Aldraba, aldrava, batente... um pretexto

Foi nas férias de Verão do ano passado, algures entre a Benquerença e Ávila, que comecei uma actividade para-cultural: fotografar aldrabas. Numa pesquisa superficial pela Benquerença não encontrei muitos exemplares.
A maioria das casas antigas provavelmente eram demasiado humildes. Ter uma aldraba na porta não era para todos. Predominavam os pica-portas, a chave na fechadura (ou muito bem escondida logo ali ao lado) ou, simplesmente, as portas que se empurravam ou que estavam sempre abertas. Para quê uma aldraba?
Hoje é um pouco mais difícil encontrar esta franqueza beirã. Alguns assaltos recentes trazem a população mais cautelosa.
Fiquem com um exemplar, já do século XXI, que encontrei numa propriedade com pergaminhos, num dos extremos urbanos da Benquerença.
Se encontrar outras aldrabas dignas de nota pelo concelho de Penamacor voltarei aqui para alimentar este pretexto de passeio.
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